Baú do Leão | 1996 - "Barra Mansa vence Macaé com gol olímpico de Mendonça"

Na tarde de domingo do dia 23 de junho de 1996, o Barra Mansa Futebol Clube encarava a equipe do Macaé Barra em partida válida pela sexta rodada do returno da Segunda Divisão do Campeonato Carioca. Atuando no estádio Expedicionário, na cidade macaense, Mendonça foi o protagonista de um gol olímpico que garantiu a vitória de 1 a 0 para o Leão do Sul.

O meia-atacante Juninho estava em campo e nos relatou momentos fundamentais sobre essa partida:

"Eu lembro desse jogo que a gente estava sofrendo uma pressão muito grande. O Macaé veio pra cima, o estádio estava cheio, o time deles era bem experiente e estava sufocando a gente. Muita pressão no primeiro tempo e os caras em cima. A gente ia para o contra-ataque para tentar arrumar alguma coisa, mas estava bem complicado o jogo. Aí, de repente, surgiu um escanteio e o Mendonça com a habilidade toda, que batia na bola como ninguém, bateu bem fechado e a bola entrou. Coisa linda que foi. Foi um golaço e gol olímpico são poucos que fazem. E lembro muito bem que ali foi uma ducha de água fria para os caras do Macaé. A gente pôde depois segurar o resultado, o que não foi fácil não. Mas o time era bom e sabia jogar dentro e fora de casa. Enfim, vale a pena relembrar que foi um dia histórico." 

Antes da rodada, o Barra Mansa se situava na terceira colocação e um ponto atrás dos líderes Goytacaz e Friburguense. A vitória diante do Macaé permitiu se aproximar da ponta e, além disso, manter-se à frente do Bonsucesso e da Portuguesa.

Ao final do turno, o Leão do Sul garantiu classificação para o triangular final com a melhor campanha somados os pontos totais dos dois turnos. Portuguesa (campeã do turno) e Nova Iguaçu (campeão do returno) foram os outros dois finalistas.

Infelizmente o regulamento da competição não previa acesso direto e, com isso, Portuguesa (campeã) e Barra Mansa (vice) foram obrigados a disputar uma "repescagem do acesso" contra Barreira e Madureira, e estes se mantiveram na elite.

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Por Diogo de Oliveira Paula