— Não tivemos uma boa atuação. O grupo se empenhou, tentou cumprir o que a gente tinha planejado, mas alguns atletas, que a gente esperava que rendessem mais, não corresponderam. Infelizmente, alguns jogadores sentiram jogar no Maracanã - justificou o técnico Wilson Leite.
Com duas derrotas em dois jogos e a lanterna do estadual nas mãos, o técnico Wilson Leite revelou que há pressão interna por sua demissão, mas disse que não recebeu nenhum ultimato.
— O treinador de futebol vive de resultado. Há a pressão, sim, até porque nós nos posicionamos a respeito dos problemas do Barra Mansa e agora há a cobrança interna. Mas isso não me abala, porque tenho a certeza do dever cumprido - revelou Leite, se referindo à reclamação por causa do atraso nos salários da comissão técnica e do pão com mortadela servido aos atletas antes da estreia, contra o Voltaço.
Com dois jogos contra "pequenos" pela frente (Friburguense e Bonsucesso), Wilson Leite não pensa em outra coisa a não ser duas vitórias, para chegar ao duelo contra o Vasco, na quinta rodada, um pouco mais tranquilo.
— A sequência nos obriga a conseguir seis pontos nos próximos dois jogos, mas a gente vai pensar um de cada vez - disse.
O técnico reclamou da ausência do estádio Leão do Sul, a casa do Barra Mansa, como aliado na caminhada rumo ao objetivo no estadual: se manter na primeira divisão — o estádio não atende às exigências mínimas da Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj) para receber torcida.
— Tá fazendo muita falta, não tenha dúvida. O Raulino é um excelente estádio, mas é um campo neutro, não tem o aconchego que é jogar dentro de casa, por mais humilde que ela possa ser. O adversário vem mais tranquilo porque não joga no Leão do Sul, onde tem mais pressão - lamentou.
O Barra Mansa entra em campo no domingo, contra o Friburguense, pela terceira rodada. A partida será às 17h, no Estádio Raulino de Oliveira, em Volta Redonda.
Fonte: globoesporte.com
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