quinta-feira, 18 de junho de 2015

STJD nega recurso e confirma Barra Mansa na Série B do Carioca em 2016

O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) negou nesta quinta-feira,  por unanimidade, o pedido do Barra Mansa para anular a perda de 15 pontos no Campeonato Carioca, por causa da escalação irregular de dois jogadores. O parecer desfavorável coloca ponto final na discussão sobre o rebaixamento, já que o clube não tem mais direito de recorrer — além do Leão do Sul, o Nova Iguaçu também vai jogar a Série B do Estadual em 2016.

Antes desta, que foi a última instância do processo, o Barra Mansa já havia sido derrotado duas vezes no Tribunal de Justiça Desportiva do Rio de Janeiro (TJD-RJ).

O Leão do Sul foi denunciado pelo Nova Iguaçu por causa da suposta escalação irregular de dois jogadores em partidas do Estadual. O zagueiro Rômulo teria participado de sete jogos, e o lateral-direito Wesley de um, sem que os nomes deles estivessem na lista de inscritos — apesar de constarem no Boletim Informativo de Registro de Atletas (Bira).

No dia 6 de abril, o TJD-RJ puniu o Barra Mansa com a perda de 15 pontos. A decisão decretou o rebaixamento para a segunda divisão, já que o clube, que terminou na 14ª colocação (uma acima da zona de rebaixamento), com 9 pontos, foi a -6 e caiu para o último lugar.

O Barra Mansa recorreu ao Pleno do TJD-RJ, que manteve a punição por considerar a alegação improcedente. A diretoria então levou o caso ao STJD, que concedeu um efeito suspensivo que mantém o clube na elite do futebol carioca até a decisão final.

A defesa do clube se baseava em um e-mail, enviado pela Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj), que "confirmava" que Rômulo estaria apto após o primeiro jogo — Wesley não foi mais utilizado. O clube esperava que fosse punido apenas com multa administrativa, já que ambos nem entraram em campo na estreia e não tiveram influência direta no resultado — o Voltaço venceu por 1 a 0.

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), além de Cabofriense, Nova Iguaçu e Boavista, diretamente envolvidos no caso, usaram as súmulas das partidas e fichas de inscrição publicadas no site da Ferj para confirmar a vitórias nos tribunais.

Fonte: Globoesporte.com

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